
Morte anunciada do DRM: Wal-Mart também desliga seus servidores de músicas.
A proteção de músicas digitais conhecida como DRM parece estar com os dias contados: o Wal-Mart, que vende músicas digitais nos EUA, anunciou na semana passada que irá desligar o sistema de gerenciamento de direitos digitais que suportam músicas e álbuns do site.
A empresa recomenda àqueles que compraram as músicas de agosto de 2007 à fevereiro de 2008 (quando a loja parou de vender músicas com DRM) que gravem as músicas que compraram em um CD para não perdê-las, pois não terão como recuperá-las.
A decisão não é inédita entre as lojas de músicas virtuais: o Yahoo!Music fez o mesmo anúncio no mês de julho deste ano e o MSN Music, em abril deste ano. Estava previsto que os servidores do MSN Music fossem desligados em 31 de agosto.
Os fechamentos dos servidores DRM são mais um sinal que indicam que as gravadoras estão se rendendo à nova realidade do mercado fonográfico de outra forma.
Na semana passada, aconteceram dois anúncios que indicam o novo posicionamento das grandes gravadoras: o primeiro foi o SlotMusic, que é um MicroSD especial em que vão ser vendidos álbuns de músicas.
Quatro das maiores gravadoras do mundo —EMI Music, Sony BMG, Universal Music Group e Warner Music Group— oferecerão seus álbuns neste formato sem DRM.
Enquanto isso, ainda não há nenhum serviço no Brasil que ofereça as canções e os álbuns dessas gravadoras multinacionais sem proteção DRM.
A loja de música da Amazon e a iTunes Store ainda não funcionam no Brasil, e a FunStation, uma máquina que vende música digital lançada em São Paulo no início de setembro, também só conta com canções de gravadoras nacionais, porque ainda não foi possível negociar a venda de músicas sem proteção com as quatro principais multinacionais da indústria fonográfica, todas com subsidiária no país.
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